Itinerário da etapa
Amendoeiras, azinheiras, oliveiras e pinhais esboçam a primeira parte desta etapa da Ciclovia do Tejo, que terminará às portas da Reserva Transfronteiriça do Tejo Internacional, na emblemática Ponte Romana de Alcántara. A história desta localidade, onde foram encontrados vestígios que remontam ao Paleolítico, está marcada pelas suas igrejas, ermitas, conventos, palácios e casas senhoriais.
Despedimo-nos da grande Plaza Mayor de Garrovillas de Alconétar e do convento abandonado de Santo António de Pádua para iniciar a sétima etapa da Ciclovia do Tejo sob um campo repleto de amendoeiras.
Continuaremos a atravessar riachos até chegarmos a Mata de Alcántara, num caminho de terra separado do Caminho Natural do Tejo. Durante o trajeto, podemos ver a Ermida de São Lourenço, padroeiro do município, assim como inúmeros túmulos antropomórficos e outros vestígios arqueológicos guardados por estas terras.
Em Mata de Alcántara, é simbólica a Igreja Renascentista de Santa Maria da Graça (século XVI), que ocupa o centro da Praça de Espanha e foi declarada Bem de Interesse Cultural. O seu interior preserva murais atribuídos a Juan de Rivera.
Às portas de Alcántara, a vegetação do terreno muda. Estamos em frente ao Pântano de Alcántara ou reservatório de José María de Oriol, um lugar fantástico para observar aves.